quarta-feira, 21 de julho de 2010

PARDALZINHO

de MANUEL BANDEIRA

O pardalzinho nasceu
Livre. Quebraram-lhe a asa.
Sacha lhe deu uma casa,
Água, comida e carinhos.
Foram cuidados em vão:
A casa era uma prisão.
O pardalzinho morreu.
O corpo Sacha enterrou
No jardim; a alma, essa voou
Para o céu dos passarinhos!

Petrópolis, 10-03-1943




Bandeira, o gênio!

Simplesmente lindo...

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